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Selos dos 7 Arcanjos


Pergunta: utilizar o selo de um Arcanjo, sem nada pedir, é um princípio de Comunhão? (ndr: trata-se dos selos comunicados pelos “7 Arcanjos Principais”).

Perfeitamente, isso participa do estabelecimento de uma Comunhão.


Mas a partir do momento em que há um pedido, qualquer que seja, vocês saem da Comunhão, vocês entram na comunicação e, portanto, no astral.
Mas, hoje, é muito mais simples: se vocês se Abandonam, realmente à Luz, a Luz vai atravessá-los. 


Anael nos pediu para divulgar amplamente uma destas chaves: os Selos dos Arcanjos.
Os Selos dos Arcanjos são as matrizes de forma, inscritas no éter, que precedem à irradiação.
Eles instalam a forma vibratória propícia ao contato consciente com os Arcanjos. Ou seja, eles permitem “tirar os cadeados” das portas de acesso aos Multi Universos Do Pai.
...
O SELO DE MIGUEL: Luz-Luz contra a Sombra: Miguel anuncia Cristo em Si e desconstrói os esquemas vencidos de vida no seio das consciências dissociadas.

O SELO DE METATRON: Príncipe dos Arcanjos, Organizador e Agenciador da Forma, Efusor e Construtor da nova dimensão de vida, sua radiação é a última a começar a trabalhar. De fato, estando o mais próximo do Pai, ele só pode impulsionar a sua função durante a última etapa de transformação.

O SELO DE JOPHIEL: Revelação/Conscientização da Luz: Jophiel é o Arcanjo da Luz e do Conhecimento. Sua função é de desvelar os planos dimensionais. Ele permite a conexão consciente com o Anjo da Guarda e com a Fonte.

SELO DE RAPHAEL: Reparação: é o Arcanjo da cura das memórias.

SELO DE GABRIEL: Anuncia/Comunica a Vontade do Pai: mensageiro, Gabriel prepara o coração dos humanos para viver o Coração enquanto fundação da nova dimensão que está por vir. Seu embaixador privilegiado é o Venerado Ram.

O SELO DE ANAEL: Atração/Religação ao Amor: Anael é o embaixador do Conchavo e coordena o obra do Pai. O mais próximo na compreensão dos mecanismos da terceira dimensão dissociada humana, ele obra nos relacionamentos em todos os sentidos do termo.

O SELO DE URIEL: Volta à Unidade: Uriel intervém justo antes de Metatron. Enquanto Regente da esfera magnética e elétrica dos sistemas solares, ele permite a inversão e a rotação das polaridades de todas as consciências de um plano dimensional no final de sua manifestação. Sua Presença é precedida pelo anúncio feito por Maria.




Protocolo: OS SELOS DOS 7 ARCANJOS - Autres Dimensions


O Arcanjo Metatron vem afixar seu Selo, na Nova Dimensão da Terra já criada, que espera apenas vocês e o fim da Ilusão desta Terra para que ela passe a própria Consciência, como vocês, nos mundos de eternidade e de ilimitado.
ANAEL – 29 de abril de 2011



Minha Assinatura e meu Selo tem a particularidade de despertar os novos corpos, como a assinatura e o Selo de cada um dos sete Arcanjos e de maneira indistinta.
Do mesmo modo que, quando de todo trabalho que utiliza, de uma maneira ou de outra, a Consciência Arcangélica, é sempre perfeitamente possível sentir a Coroa Radiante da cabeça, como a Coroa Radiante do Coração ou ainda o Triângulo Sagrado.
Assim, o trabalho Arcangélico é o que lhes permite, pelo aspecto Vibratório Luz e Vibração Consciência, aproximarem-se dos Mundos Unificados.
ANAEL - 1º de maio de 2010



Usem e abusem de meu selo, de seu apelo à minha Presença e à minha Radiância.
Nenhum apelo efetuado ao nível do Coração ficará sem resposta.
Eu sou, nos momentos que estão chegando, aquele que, pelo meu orbe, pela minha Radiância e pela minha Vibração, lhes assegura a continuidade de seu caminho e o acesso ao seu Estado de Ser.
Nunca esqueçam isso.
Vocês poderão, se chamarem por mim, ser vestidos com o meu manto de Eternidade, com a minha Radiação, com o meu Manto Azul, assegurando-lhes, em meio à sua Dimensão, a possiblidade de ir para Casa.
Miguel - 5 de maio de 2010



Questão: o meio o mais apropriado de contatar suas energias, vocês, Arcanjos, seria pela Vibração do Selo Arcangélico?
A Vibração do Selo Arcangélico é uma etapa vibratória, ligada à forma. 
Entretanto, viver a totalidade de nossa Consciência, numa relação ou numa confiança, só pode se fazer a partir do momento em que você mesmo é capaz de acessar seu Estado de Ser. 
Nesse momento, você pode nos encontrar, fora de seu corpo de personalidade, no corpo de Estado de Ser. 
Nesse momento, nós os levaremos a viajar, protegidos em nossa Embarcação que nós somos. 
Isso realizar-se-á para muitos seres humanos, dentro de muito pouco tempo. 
Assim como disse Miguel, assim como nós lhes dissemos, respondemos a cada chamado feito no Coração e na simplicidade e na humildade. 
Esta resposta será, antes de tudo, vibratória, por vezes visual, por vezes auditiva. 
ANAEL – 7 de outubro de 2009



Questão: como utilizar os sete Selos Arcangélicos?
Bem amada, nós demos certo número de Selos. Esses Selos são meios de colocar em Vibração, em vocês, a qualidade específica de um Arcanjo.
A utilização não obedece a técnicas, embora existam. Deve se fazer além da crença. 
Compete-lhes, aí também, experimentar, desenhar um Selo e colocá-lo, por exemplo, sobre uma de suas lâmpadas, sobre um dos lugares de seu corpo e ver o que acontece.
Não me compete, neste espaço, dar técnicas ou meios fechados de conectar a energia Arcangélica.
ANAEL - 3 de dezembro de 2009



Questão: os 7 selos Arcangélicos podem ser utilizados ao mesmo tempo?
Pouco a pouco o trabalho de integração se fará, pelos 7 Arcanjos.
Primeiro, pela radiação de um Arcanjo, através de seu selo. 
Em seguida, pouco a pouco, integrando, no mesmo tempo e no mesmo espaço, progressivamente, acrescentando um selo para ir até os 7 selos.
Isso se fará, de qualquer modo, de maneira muito mais fácil, a partir do momento em que a Luz for visível.
Mas, entretanto, sim, convém casar os 7 sons.
De modo, efetivamente, progressivo.
Não há urgência.
Vocês têm uma gestação em curso.
Questão: os selos podem ser utilizados na meditação, na aplicação sobre um chacra?
Perfeitamente.
Eles podem ser utilizados assim.
Lembre-se do ensinamento que eu dei quando desta época e desta assembléia.
A relação existente entre a vibração, a forma e a cor.
Tudo lhes foi comunicado.
...
Deve também estar em sua consciência a maneira de chamar, a seu modo, à sua maneira, a vibração e o selo Arcangélico e não mais para um Arcanjo, mas para o conjunto das vibrações Arcangélicas.
Eu pedi que fosse divulgada o melhor possível a forma a mais simples, que consiste em utilizar as ondas de formas, ou ondas para efeitos de forma, relativas à suas matrizes, permitindo a manifestação de sua Luz e de sua vibração.
(ndr: Protocolo - OS SELOS DOS 7 ARCANJOS - Autres Dimensions)

Existem vários outros meios, mas este é o mais simples.
ANAEL – 8 de julho de 2009



Trechos extraídos das mensagens do site http://www.autresdimensions.com
Traduzidas para o português por:
Seleção e Edição: www.mestresascensos.com

Jurema, a árvore sagrada


Desde o século XVI, documentos escritos pelo colonizador e narrativas deixadas por cronistas e viajantes relatam rituais mágico-religiosos encontrados entre populações indígenas do nordeste brasileiro, em que bebiam, fumavam, manipulavam ervas, invocavam seus antepassados. Um desses escritos descreve a santidade do Jaguaripe ocorrida no sertão baiano por volta de 1583, evidencia um processo de religiosidade sincrética nascida no encontro entre missionários e índios e revela relações de dominação-subordinação entre nativos e portugueses. O culto aos maracás da santidade reproduz a crença de que os maracás abrigavam os espíritos, sendo adorados e idolatrados através de cantos, danças e do uso do tabaco. Apresenta-se simbolicamente como uma forma de resistência da população indígena contra a colonização portuguesa.
Um outro documento menciona o falecimento na prisão, em 1758, de um índio da aldeia de Mepibu, no Rio Grande do Norte, preso por ter feito adjunto de jurema, cerimônia coletiva com fins religiosos e terapêuticos, em que dançavam, fumavam cachimbo e bebiam jurema. Em 1816, o viajante inglês Henry Koster observa uma dessas cerimônias realizadas nos arredores de Olinda e descreve que havia um grande vaso de barro no centro da cabana em torno do qual dançavam homens e mulheres e o cachimbo era passado entre os participantes.
A prática da jurema nordestina, também conhecida como catimbó, é parte de um longo processo de transformação e assimilações culturais que se difundem pela região, sendo encontrado nas comunidades indígenas e no interior de diferentes religiões afro-brasileiras, como o candomblé, o xangô e a umbanda. A jurema compõe um complexo de concepções e representações em torno da planta jurema e se fundamentam no culto de possessão aos mestres, cujo objetivo é curar os doentes e resolver os problemas práticos da vida cotidiana, como os infortúnios amorosos e profissionais. Como ressalta Roger Bastide, o que conta “são os desejos ou as necessidades individuais, é a vida cotidiana com suas doenças, seus romances de amor, seus ganhos, suas tristezas e seus sonhos de um futuro melhor”. Esse complexo inclui ainda a bebida preparada com a casca da jurema e o uso da fumaça dos cachimbos nos rituais.
O culto tem por base um sistema mitológico no qual a jurema é considerada árvore sagrada e, em torno dela, dispõe-se o “reino dos encantados”, formado por cidades, que por sua vez são habitadas pelos “mestres”. Uma outra explicação mitológica apresenta uma visão cristã quanto às origens do culto ao afirmar que, antes do nascimento de Deus, a jurema era tida como uma árvore comum, mas, quando a virgem, fugindo de Herodes, no seu êxodo para o Egito, escondeu o menino Jesus num pé de jurema, que fez com que os soldados romanos não o vissem, imediatamente, a árvore encheu-se de poderes sagrados, justificando, assim, que a força da jurema não é material, mas espiritual, dos espíritos que passaram a habitá-la.
O mestre é a entidade espiritual central da jurema nordestina. Os mestres são falecidos juremeiros que detinham os conhecimentos de sua prática. Segundo Mário de Andrade, no século XVII, em Portugal, os feiticeiros curadores eram chamados de mestres. Nas cerimônias da jurema, também se denomina mestre o dirigente de uma sessão. Os mestres vivos incorporam os mestres mortos que habitam as cidades sagradas da jurema, ligando esses dois mundos por meio do transe. Os mestres seriam espíritos curadores que, em vida, conheceram os segredos das plantas curativas e que são convocados para trabalharem em uma sessão, a fim de aliviar os sofrimentos humanos. Cada um tem uma linha, que é representada pelo cântico entoado pelo dirigente da sessão e que precede sua visita a terra. O canto é uníssono e acompanhado pelo maracá. A linha resume a ação sobrenatural, as excelências do poder e a sua especialidade técnica. Com fisionomia própria, gestos, voz, manias, predileções, cada mestre narra as suas aventuras, conta o seu nome e a sua vida. Ele possui a semente, o sinal de sua legitimidade e autenticidade, eficácia e poder sobrenatural.
Além dos mestres, outra categoria de espírito é significativa, o caboclo, ao qual se atribui identificação indígena e conhecimento de ervas e raízes. São muitas as entidades espirituais cultuadas no universo da jurema, entre elas: Mestre Carlos, Mestre Seu Zé Pilintra, Manoel Cadete, Mestra Faustina, Mestre Germano, Mestra Luziara, Mestra Maria do Acais, Mestre Malunguinho, Mestre Pilão, Negro Gerson, Cabocla Jurema, Caboclinho da Jurema, Caboclo Pedra Preta, Índio Pena Branca, Japiassu, Rei Canindé, Rei de Urubá, Rei Salomão.
A prática da jurema continua vivenciando processos de reelaborações, adquirindo outros elementos simbólicos, como na fase atual da umbandização do culto, o que significa, nessa dinâmica, a sua permanência enquanto expressão de grupos sociais subalternos. Mais que isso, no plano ritualístico significa resistência aos modelos de opressão socioeconômica, contribuindo em última instância para a manutenção de um referencial étnico e identitário, sejam nas comunidades indígenas ou nas religiões afro-brasileiras.

Fragmentos do texto publicado na Revista História Viva, vol. 6 – Cultos Afro. São Paulo: Ediouro, 2007).

Ori, o que é?


Ori é o deus portador da individualidade de cada ser humano. Representa o mais íntimo de cada um, o inconsciente, o próprio sopro de vida em sua particularização para cada pessoa. Ori mora dentro das cabeças humanas, tornando cada um aquilo que é.
Como ao morrer, a cabeça de uma pessoa não é separada para o enterro, Ori é conhecido como aquele que pode fazer a grande viagem sem retorno, pois os outros orixás, mesmo quando morrem seus filhos, são libertados da cabeça (Ori) e retornam ao Orun (céu, ou mundo exterior).
À cerimónia de equilíbrio do Ori dá-se o nome de Bori (bo = oferenda, ori = cabeça => dar oferenda para a cabeça, fortalece-la). Não se deve no entanto confundir Bori com Iniciação. O Bori pode ser feito em qualquer momento e não implica qualquer vínculo com o Orixá ou com a casa.
Durante o processo iniciático a primeira entidade a ser equilibrada é justamente o Ori, a individualidade pessoal, para que a pessoa não se transforme num mero espelho do orixá.
Um dos mitos sobre Ori diz que ele pode depois de enterrado voltar ao Orum, levado por Nanã ou Ewá. Diz este mito que um dia Ori percebeu que era o momento de nascer outra vez e foi falar com Olorum, o Universo, solicitando permissão para nascer na mesma família em que havia nascido antes. Olorum permitiu, com a condição de que apenas ele, Olorum, pudesse conhecer o dia de sua morte, sem que Ori pudesse opinar sobre esta questão e que o destino de Ori só pudesse ser mudado quando Ifá fosse consultado.
Este orixá não tem características estéticas pois não incorpora. Apenas é cultuado juntamente com os orixás, possuindo um número no jogo de búzios onde "fala".
A quizila de Ori é a mentira.

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